Penhora de troféu do Mundial de 2012 terá decisão na próxima semana |
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uma universidade cobra dívida do clube, no valor de R$ 2,48 milhões, há dez anos |
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Por: Voz da Fiel |
14/03/2019 09:38:11 | ||
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Foto: Corinthians | |||
O caso que chegou a resultar na penhora da taça do Mundial de 2012 do Corinthians terá uma decisão definitiva em breve. O julgamento do recurso corinthiano entrou na pauta do dia 20 de março, na próxima semana, no Tribunal de Justiça de São Paulo. A taça chegou a ser penhorada, mas a penhora foi suspensa após recurso do alvinegro.
Entenda o caso: Dez anos atrás, a faculdade processou o Corinthians, alegando que clube dificultava o acesso a alunos e funcionários a um campus que funcionava no Parque São Jorge. Em 2010, na primeira decisão sobre o caso, o Corinthians foi condenado a indenizar a instituição. Como essa dívida nunca foi paga, o Instituto Santanense continuou insistindo. |
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Em agosto deste ano, o Instituto Santanense tentou – sem sucesso – bloquear uma parte do dinheuro que o Corinthians receberia pela venda de Rodriguinho ao Pyramids FC, do Egito. No mês passado, o mesmo juiz Luis Fernando Nardelli determinou o bloqueio de parte da premiação a que o clube teria direito por ter sido vice campeão da Copa do Brasil.
Na época, o Corinthians admitiu ter uma dívida com a faculdade, mas alegou que "o valor ainda se encontra em discussão judicial". Sem ter conseguido receber o dinheiro, a instituição então pediu a penhora da taça do Mundial. E o juiz aceitou. |
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Sem acordo
Corinthians e Instituto Santanense tentavam acertar a dívida numa negociação fora dos tribunais, mas isso não irá mais ocorrer. Desde a semana passada, o processo tem uma nova parte interessada: a Prefeitura de São Paulo, que tem R$ 1.634.887,68 a receber do Instituto Santanense por impostos não pagos. A Procuradoria do Município pediu ao juiz do caso que tanto o Instituto Santanense quanto o Corinthians sejam impedidos de realizar qualquer acordo sobre a dívida fora do processo. O juiz determinou que o clube e o Instituto se manifestem sobre o pedido. |
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Avaliação desta notícia vai para: Pedro Lopes (UOL) |