Esposa explica escolha da camisa 19 por Gustagol e volta por cima |
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personal trainer, Mayara Zerbetto ajudou na evolução física do atacante do Timão |
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Por: Voz da Fiel |
26/03/2019 09:10:40 | ||
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Foto: Reprodução/Internet/Voz da Fiel | |||
Existe uma pessoa responsável pela camisa 19 do Corinthians ter ganhado protagonismo na temporada, com oito gols em jogos oficiais: Mayara Zerbetto. Esposa de Gustagol, foi ela quem escolheu a numeração para o centroavante no início do ano. Na ocasião, a 9 era de Roger.
– Tenho uma camiseta do Corinthians desde antes de conhecê-lo com meu nome e o número 19, que é do meu aniversário, 19 de abril. Como a 9 estava ocupada, falei para ele pegar a 19. Ele me disse: "Se der azar, a culpa é sua" – lembrou Mayara, que em janeiro publicou foto com a legenda: – Eu disse que tinha que ser 19. |
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O número, como é de conhecimento geral, não deu azar. Gustagol estreou na temporada com um gol no amistoso contra o Santos. Depois, fez mais oito em partidas oficiais.
Responsável pelo gol do empate por 1 a 1 contra a Ferroviária, em Araraquara, ele voltará a ser titular na volta, quarta-feira, às 21h30 (de Brasília), na Arena Corinthians, no jogo que define o classificado para a semifinal do Paulistão. Num relacionamento com Gustagol desde 2016, Mayara esteve ao lado do atacante em seus piores momentos dentro do Timão e nas aventuras por Bahia, Goiás e Fortaleza. Agora, de volta ao Corinthians, celebra momentos de alegria pela fase incrível que o jogador vive pelo Corinthians. |
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Do início do relacionamento para hoje, muita coisa mudou para o Gustagol?
Mayara: – Estamos juntos desde outubro de 2016, quando ele estava no Corinthians. A mudança é muito grande. As capacidades físicas dele melhoraram muito, mas o que mais mudou é a parte técnica, o jeito de pegar na bola. No Bahia, eu ia ver jogos com o primo dele, e algumas bolas que chegavam para ele a gente sabia que ele não ia conseguir dominar. É gigante a mudança. E como aconteceu essa mudança? – Ele quis mudar, dedicou-se a aprender mais. Desde o começo no Corinthians ele fazia treinos extras com o Fábio Carille (então auxiliar). Ele quis e teve ajuda de todos os treinadores que passou. Acha que ele teve humildade para reconhecer que tinha deficiências? - Humildade é um palavra que define muito o Gustavo. Ele identifica quando não vai bem. Antigamente, lembro que me mandava mensagens: "Amor, o que você acha que faltou para mim hoje?". Isso para mim, que nem tenho tanta noção. Ele sabia que precisava se aperfeiçoar. |
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Você é uma personal trainer. Isso ajudou na evolução física dele?
– Ajudei desde o comecinho. No Bahia, eu não tinha tanta liberdade, mas no Goiás começamos a fazer pilates, pois ele tinha uma lombalgia e não sarava. Convenci com custo a fazer por uns três meses. E lá também fazíamos alguns treinos à tarde, já que no Goiás ele não jogava. No fim de 2016, saímos de férias para Orlando, e ele queria mais descansar, mas uma hora consegui convencê-lo, e ele entendeu que seria benéfico chegar ao Fortaleza bem fisicamente. Ele mudou muito a alimentação dele? – Passou a comer mais comida, antes gostava mais de um lanchinho, de uma bolachinha, falhava sempre no café da manhã, mas pouco a pouco foi melhorando. Hoje o Corinthians dá um cardápio. O quanto ele se frustrou por ter dado errado em 2016? – Ele é muito fechado, como a gente tinha acabado de se conhecer (fim de 2016), ele fingia que estava tudo bem, mas a gente percebia que não estava. Era o sonho dele e ele viu escapar entre os dedos. Ele não estava bem, não conseguiu executar um grande trabalho no ano de 2017 (por Bahia e Goiás). Obviamente houve um abalo. |
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Aí ele vive um 2018 perfeito no Fortaleza e, mesmo com propostas, aposta no Corinthians. A impressão é que ele queria provar que podia dar certo no Corinthians?
– Ele se sentiu muito seguro depois do ano maravilhoso no Fortaleza, sentiu-se seguro de voltar. Ele teve um milhão de propostas para sair, até no meio do ano passado teve uma. Lembro que ele estava concentrado e me mandou mensagem dizendo que queria sair, pois estava achando que o time do Fortaleza ia se desfazer quando venderam o Edinho (em junho de 2018, para o Atlético-MG). Ele falava: "Não sei se vou continuar fazendo gols". Estava com uma proposta boa na mão, mas no jogo seguinte quebrou o braço. No fim do ano também surgiram propostas de Turquia, Japão, Arábia Saudita... Mas ele tinha essa vontade de voltar e mostrar que estava diferente. E como ele tem reagido à boa fase? – O tempo todo o que a gente pede a Deus é que não tire os pés dele do chão, que nada suba à cabeça dele. Ele está muito confiante, sempre pronto para fazer o melhor, sai de casa feliz para concentrar para os jogos. Acha que ele vive a melhor fase da vida dele? – Acredito que vem muito mais por aí (risos). |
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Avaliação desta notícia vai para: Marcelo Braga (Globo Esporte) |