Andrés diz como Timão gastará dinheiro de vendas |
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ao lado do diretor de marketing Luis Paulo Rosenberg, o dirigente também falou do dinheiro das vendas de jogadores e de patrocinadores na camisa. |
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Por: Voz da Fiel |
07/08/2018 13:19:38 | ||
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Foto: Gazeta Press | |||
A Arena Corinthians não foi o único assunto que o presidente Andrés Sanchez abordou na estreia de seu programa na TV oficial do clube. Ao lado do diretor de marketing Luis Paulo Rosenberg, o dirigente também falou do dinheiro das vendas de jogadores e de patrocinadores na camisa.
“Sobre as receitas de vendas, é óbvio, que vamos repor alguns jogadores e outra parte vamos usar para pagar contas do dia a dia do clube, reformar o Parque São Jorge, ajudar no CT da base, ajudar no CT profissional, são manutenções que tem que ter. Vamos fazendo o cálculo para o time estar cada vez mais forte e cumprindo compromissos”, disse Andrés. “Sobre reposição, já trouxemos cinco, seis jogadores, de baixa idade a maioria, para ter um futuro nos próximos três, quatro anos. É isso que queremos no Corinthians, já foi provado nos últimos anos que assim campeonatos virão”, completou, em outro ponto do vídeo. Já sobre os patrocinadores, foi Rosenberg quem falou mais. O diretor admitiu que a venda do espaço principal da camisa, vago desde abril de 2017 com a saída da Caixa, está “complicada”, mas que o clube hoje arrecada R$ 22 milhões com o uniforme – valor corrigido por Andrés, após o diretor falar em R$ 20 milhões. “Patrocínio máster, dentro desse esfriamento da economia, ficou mais complicado. Mas o que sempre chamamos de máster é o conjunto das costas e peito. Estamos com R$ 22 milhões vendidos em propriedades, uma grande camisa hoje está sendo vendida por R$ 38 milhões”, disse Rosenberg. “Sem falar nos R$ 60 milhões da Nike que vêm pela frente. O desempenho do Corinthians continua dos melhores e estamos trabalhando. Acho difícil uma grande instituição que se envolve com patrocínio que não tenha sido procurada pelo Corinthians”, completou. |
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No primeiro semestre de 2018, segundo demonstrativo financeiro do clube, patrocínios e publicidades, que não envolvem somente o uniforme, renderam R$ 15,5 milhões. A projeção do Corinthians, em orçamento, no quesito é de R$ 87,2 milhões, contudo.
Rosenberg também falou em “R$ 60 milhões da Nike pela frente”, mas na projeção financeira, o valor para a temporada é bem inferior, R$ 23,7 milhões. Em 2017, de fato, a maior parte dessa receita veio da fornecedora de material esportivo, mas em virtude de luvas por uma renovação contratual – o novo vínculo vai até 2029. Quando fechou seu orçamento para 2018, o Corinthians contava com um patrocinador máster, por isso, projetou receber R$ 63,5 milhões, portanto, bem mais do que os atuais R$ 22 milhões. Andrés, contudo, fez a ressalva de que, muitas empresas, tem a virada de seu ano fiscal entre setembro e outubro, ou seja, é nesses meses que projetam os gastos para o exercício seguinte. “Outra coisa que tem que explicar: as verbas publicitárias para os anos seguintes são feitas em setembro, outubro pelas grandes empresas. Fechar o patrocínio no meio do ano, em abril, maio, traz dificuldade muito maior”, justificou o presidente. Comissão dos empresários Andrés também tratou sobre outro tema polêmico envolvendo as finanças alvinegras, comissões pagas a empresários. Em relatório da CBF, que reúne apenas valores declarados como recebidos por empresários, o Corinthians apareceu no topo, com quase R$ 13 milhões entre março de 2017 e abril de 2018. “O Corinthians não é o que mais paga. Sempre que tiver que pagar, vai pagar e vai declarar o que pagou. É diferente de clubes que venderam grandes jogadores e compraram grandes jogadores e não declararam nada. Tem time que gastou R$ 25 milhões, R$ 30 milhões de comissão e não aparece por quê? Empresário não é credenciado pela CBF, não declara... O Corinthians faz questão de todas as comissões, seja para quem for, sejam declaradas, não só na CBF, como na Fifa também.” |
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Avaliação desta notícia vai para: ESPN |